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6 de fev. de 2011

Enquetes - Democrata-GV



Qual o mais importante título do Democrata-GV?

1978 - Vice-Campeão Mineiro da 2ª Divisão

1981 - Campeão da Taça MG

1988 - Vice-Campeão Mineiro da 2ª Divisão

1991 - Vice-Campeão Mineiro da 1ª Divisão

1991/1992/1993/1994 - Tetracampeão Mineiro do Interior - 1ª Divisão

1999 - Vice-Campeão da Taça MG

2003 - Campeão Mineiro de Juniores

2004 - Vice-Campeão da Taça MG

2005 - Campeão Mineiro da 2ª Divisão

2007 - Campeão Mineiro do Interior - 1ª Divisão
















Qual o maior RIVAL do Democrata-GV?

SOCIAL de Coronel Fabriciano - MG

IPATINGA de Ipatinga - MG

VALERIODOCE de Itabira - MG

IPIRANGA de Manhuaçu - MG

ATENEU de Montes Claros - MG

VILLA NOVA de Nova Lima - MG

CALDENSE de Poços de Caldas - MG

URT de Patos de Minas - MG

UBERLÂNDIA de Uberlândia - MG

RIO BRANCO de Andradas - MG

TUPI de Juiz de Fora - MG

UBERABA de Uberaba - MG

AMÉRICA de Teófilo Otoni - MG
















Qual o mais TRADICIONAL clube do interior de Minas Gerais?

DEMOCRATA de Governador Valadares

DEMOCRATA de Sete Lagoas

UBERABA

UBERLÂNDIA

VILLA NOVA de Nova Lima

CALDENSE de Poços de Caldas

VALERIODOCE de Itabira

TUPI de Juiz de Fora

URT de Patos de Minas

RIO BRANCO de Andradas

GUARANI de Divinópolis

IPATINGA

SOCIAL de Coronel Fabriciano
















Qual o maior craque da história do DEMOCRATA-GV?

Valtinho Melo

Wellington

Mateus

Paulinho Batistote

Pagani

Darcy Menezes

Gilmar Estevam

Marcelo Alves

Fábio Júnior

Juvenal

Jairo












18 de abr. de 2009

Ponte de Aimorés: vergonha nacional!



O pontilhão na BR-259 próximo à cidade mineira de Aimorés é uma vergonha nacional. O tal pontilhão era usado pela estrada de ferro Vitória-Minas e foi construído, pasmen, em 1906! A ferrovia desativou a ponte por motivo de segurança, uma vez que as locomotivas estavam tornando-se maiores e mais pesadas, e mudou o trajeto da linha férrea. O pontilhão foi, então, aproveitado pela rodovia, que à epoca era uma estrada sem pavimentação. O tempo passou, a rodovia federal foi pavimentada e o pontilhão centenário permane. A estrada é uma importante via que liga Minas Gerais ao Espírito Santo. A situação é perigosa e caótica. Várias manifestações já foram feitas e até agora, nada.
Que país é esse?

13 de jan. de 2009

12 CONSELHOS PARA SE TER UM INFARTO FELIZ

Dr. Ernesto Artur - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos 'amigos-da-onça' em meu site, recebi uma
enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de
alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.
Eis os "conselhos":

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As necessidades pessoais e familiares
são secundárias.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noite, leve trabalho para casa e
trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos
e aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros,
reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tranqüila. Pelo
contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar
negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou
tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro
(e ferro enferruja!).

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se
nada está errado. Delegar é pura bobagem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de
estômago, tome logo estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Eles vão te
deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e
sedativos de todos os tipos. Agem rápido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração,
meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida. Isto é para
crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.


OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos:

Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço
esquerdo(direito). Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no
queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque
cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto
dormiam, não se levantaram. Mas a dor no peito, pode acordá-lo dum
sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e
engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (193 ou 190)
e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas. Sente-se numa
cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse pois ela fará o
coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o
socorro... NÃO SE DEITE!

11 de jan. de 2009

Curiosidades sobre a vida e a carreira de Patrick Depailler






* Patrick Depailler era casado com Michelle Depailler e tiveram um filho: Loic Depailler.

* Depailler era, acreditem, cirurgião-dentista! Claro, não exercia a profissão.

* Ele nasceu em Clermont-Ferrand, França, em 1944 e estreou na F1 em 1972 em seu país e em sua cidade (Circuito de Clermont-Ferrand) pela Tyrrell. Só disputou 2 GP's em 1972.

* Em 1973, também iria correr as últimas corridas da temporada pela Tyrrell (3º carro), mas sofreu um acidente numa corrida de motociclismo.

* Em 1979, outro acidente no meio da temporada: asa delta. Fraturou as duas pernas e foi substituído por Jacky Ickx na Ligier.

* Estreou o Tyrrell P34 em Jarama em 1976. Mas, a única vitória do "Projeto P34" coube a Jody Scheckter, no mesmo ano, na Suécia.

* Era um fumante inveterado, como comprovam as fotos.

* Venceu dois GP's: Mônaco '78 (Tyrrell) e Espanha '79 (Ligier).

* Em 1980 foi para a Alfa Romeo, a qual retornava à F1 como equipe própria. Muitos problemas para acertar o carro e um motor não-confiável. Seu último GP foi em Brands Hatch (13/07/1980). Para acertar o carro, fez testes particulares com a Alfa Romeo em Hockenheim e sofreu um acidente em 01/08/1980. Não há muitas informações sobre o caso. Sabe-se que Depailler estava a aproximadamente 270km/h e perdeu o controle numa curva (Ostkurve). Acredita-se que houve quebra da suspensão. Depailler teve as duas pernas decepadas. Morte instantânea.

* Patrick Depailler foi o primeiro piloto francês a fazer uma pole-position na F1. Isso ocorreu em 1974 em Anderstorp, Suécia.

* Depailler pilotou para a Tyrrell (1972, 1974 a 1978), para a Ligier (1979) e Alfa Romeo (1980).

* Depailler está enterrado no Cimetière du village de Crevant-Laveine (proche de Vichy), Puy de Dôme, França.

* Seu nome completo: Patrick André Eugène Joseph Depailler (09/08/1944 - 01/08/1980).

* Sua melhor classificação no Mundial de F1 foi o 4º lugar em 1976 (Tyrrell P34).

6 de jan. de 2009

Carta de Despedida ao Trema


Autor desconhecido



Quero também me despedir do trema, cuja morte foi anunciada por decreto a partir de 1º de janeiro.

Não uma, mas cinqüenta e cinco vezes, quero me despedir desta acentuação antiqüíssima e usada com tanta freqüência. Fomos argüídos a respeito?
Claro que não! A ambigüidade que tínhamos para decidir se queríamos usar o trema ou não numa frase nos foi seqüestrada para sempre. Afinal, a ubiqüidade do trema nunca nos foi exigida.
Quem deve se beneficiar com esta tão inconseqüente medida? Creio que tão somente os alcagüetes, os delinqüentes e os sangüinários, justamente aqueles que não estão eqüidistantes, como nós, dos valores eqüiláteros da Sociedade.
Vocês já se argüiram sobre as conseqüências do fim do trema para os pingüins, os sagüis e os eqüestres? Estes perderão uma identidade conquistada desde a antigüidade.
E o que dizer do nosso herói Anhangüera, que vivia tranqüilo com o seu nome indígena? Com a liqüidação do trema, a pronúncia do seu nome não será mais exeqüível.
Os nossos papos de chopp nunca mais serão os mesmos, pois a tão freqüente lingüicinha acebolada vai desagüar num sang üíneo esquecimento.
O que vai acontecer com o grão de bico com gergilim, agora sem o liqüidificador para prepará-lo?
Ah, meu Deus! Tenha piedade de nós! Nunca mais poderemos escrever que "a última enxagüada é a que fica"!
Não sei se vou agüentar a perda da eloqüência, em termos de estilo literário, que o trema trazia à Última Flor do Lácio.
É preciso que averigüemos se haverá seqüelas futuras! E para onde vai a grandiloqüência dos lingüistas?
Haja ungüento para suportar tamanha dor!
O que podemos esperar em seqüência? Será que não se poderia esperar mais um qüinqüênio para que fossem melhor avaliados os líqüidos benefícios desta mudança?
Portanto, pela qüinqüagésima vez, a minha voz exangüe se une à dos bilíngües e trilíngües como eu, cuja consangüinidade lingüística e contigü idade sintática se revolta ante tamanha iniqüidade.
Pedir que nos apazigüemos, para mim é inexeqüível, pois falta-nos tranqüilidade diante de tamanha delinqüência gramatical.
Portanto é com dor no coração que lhe dou este meu adeus desmilingüido.
Adeus, meu trema querido! Mas pelo menos uma coisa me apazigüa, pois quando a saudade bater, sei que vou poder revê-lo quando estiver lendo alguma coisa em alemão ou espanhol.

4 de jan. de 2009

Colatinense: História & Hino



Em 2005, desportistas e entusiastas do futebol tiveram a idéia de criação de um novo clube de futebol na cidade de Colatina (ES), justamente quando algumas agremiações apresentavam-se em declínio ou já haviam desaparecido. Seus mentores foram Edvaldo Vieira, Ferdinando Main, Marcos Fontana e Alécio Sesana.

Seus primeiros passos foram conquistar a simpatia de seus conterrâneos e igualmente admiradores de futebol, convidando a participar das reuniões, empresários e imprensa local.

Sua primeira reunião foi para decidir um nome para o clube que se identificaria com a cidade de Colatina (ES). Após vários nomes sugeridos, chegou-se ao consenso que a agremiação iria se chamar CLUBE ATLÉTICO COLATINENSE, em homenagem a todos os moradores e a um clube extinto da cidade. Participaram daquela reunião desportistas, empresários e representantes da imprensa local.

A partir da reunião sucederam-se várias outras para montar diretoria, conselhos e estatutos.

No dia 17 de Outubro de 2005 nasceu oficiosamente o CLUBE ATLÉTICO COLATINENSE. Era o inicio da história da mais nova força do futebol capixaba, que em seu primeiro amistoso oficial venceu o Vitória FC, campeão da 1ª Divisão do Estado do Espírito Santo, pelo placar de 4x1. Em menos de um ano de existência já era campeão da 2ª Divisão e havia ingressado na 1ª Divisão.

Um time que o colatinense tem orgulho de torcer, que revelará craques e que trabalha para ser o melhor clube de futebol do Estado.



Participação em Competições
Ano Campeonato Treinador
Colocação

2006
Estadual Série B
Moreno
CAMPEÃO

2007
Estadual Série A
Marcos Magalhães
3º Lugar

2007
Copa ES
Pádua
8º Lugar

2008
Estadual Série A
Palmieri / Aridelson Bianchi
6º Lugar

2008
Copa ES
Aridelson Bianchi
5º Lugar



Hino do Colatinense
Autor: Joel Rosa



É nessa onda que eu vou,
É nessa onda nhai, nhai,
É o Colatinense que acabou de chegar
(Bis)

Sou Colatinense, clube querido, revelação
De pé em pé a bola vai rolar.
No futebol sua estrela vai brilhar
Ressurgiu para viver
Lutas e glórias nesse esporte maioral
Com garra e amor, já é um vencedor.

Mistura de raças e de cores
Bata no peito com emoção.
Salve, salve Colatinense
Nosso clube campeão.

Hoje ele está presente
Colatinense que esteve ausente
E a galera, de coração:
Nosso clube virou paixão.

Fonte: Site Oficial do Clube Atlético Colatinense

Colatinense 1 x 2 Democrata-GV


O Democrata-GV, preparando-se para o Campeonato Mineiro 2009, foi à bela cidade de Colatina, no Espírito Santo, e venceu o Colatinense em jogo amistoso.
Abaixo, os detalhes da partida (fonte: site oficial do Clube Atlético Colatinense).




Borderô do Amistoso Colatinense X Democrata-GV


Clube Atlético Colatinense 1 X 2 DEMOCRATA-GV

Data: 04.01.2009 - Horário: 10h30

Local: Estádio Justiniano de Mello e Silva - Colatina - ES

Receitas da Partida:

115 ingressos vendidos x R$ 5,00 = R$ 575,00

Despesas da Partida:

08 hs Propaganda Carro de Som: R$ 160,00

Marcação do Gramado: R$ 75,00

01 Cinegrafista: R$ 50,00

02 Maqueiros: R$ 30,00

02 Seguranças: R$ 50,00

01 Bilheteiro: R$ 25,00

50% das Despesas da Equipe Visitante: R$ 1.130,00

Total das Despesas: R$ 1.520,00

Total das Entradas: R$ 575,00

Saldo Final da Partida: R$ 945,00 (NEGATIVO)




C.A.Colatinense 1 x 2 Democrata-GV

Dom, 04 de Janeiro de 2009

Na manhã deste domingo o CAC perdeu para o Democrata de Governador Valadares por 2 x 1 em jogo muito movimentado no Estádio Justiniano de Mello e Silva, confira abaixo a ficha técnica da partida:

CAC: Chico, Giovanni (Renan Sergipano), Juca, Índio e Jonatan (Rômulo); Parley (Renan Cau), Pacholinha, Richard (Jéferson) e Júnior (Rafael); Ricardo e Kalú (Beto).

Democrata: Renato (Peterson), Geison (Eliesio), Pablo (Weldes), Riso (Saulo) e Fabiano; Leandro Leite (Flávio), Sandro e Zé Maria (Alan); Hugo (André) e Róbson e Tiago.

Público Pagante: 115 pagantes

Cartões Amarelo: Pablo, Riso e Zé Maria (Dem).

Cartões Vermelho: Ricardo (CAC) e Riso (Dem).

Principais Movimentações do jogo:

15 mts (PT): Kalú dribla na esquerda e rola para o chute de Júnior;

25 mts (PT): Júnior lança do meio campo, Ricardo domina no peito na entrada da área gira e faz um lindo gol;

44 mts (PT): Após cobrança de escanteio o zagueiro Juca empurra o atacante Hugo, o juiz marca penalty que o próprio Hugo bateu e empatou o jogo;

16 mts (ST): Renan Cau domina na entrada da área e bate forte no canto direito do goleiro Peterson, a bola pega na trave e sái;

24 mts (ST): Após falha de marcação da zaga colatinense o ataque do Democrata toca a bola e vira o jogo com o atacante Saulo;

42 mts (ST): Após cruzamento da esquerda o zagueiro Índio sozinho e embaixo da trave não alcança a bola e a chance de empate do CAC.

Análises pós jogo:

Aridelson Bianchi (treinador do CAC): "Jogamos contra uma forte equipe que vêm se preparando para um campeonato de alto nível, ainda temos que corrigir alguns erros para a estréia".

Ferdinando Main (presidente do CAC): "Acho que não tem no ES nenhum clube com a pegada e a estrutura do Democrata, foi um bom teste, estamos no caminho certo".

João Carlos (gerente de futebol do CAC): "Enfrentamos uma equipe que joga contra grandes forças do futebol brasileiro (Cruzeiro, Atlético-MG e América-MG), tem uma folha salarial quase três vezes maior que a nossa e jogamos de igual para igual, haja visto que eles estão treinando juntos a 45 dias".

30 de out. de 2008

O valor de um NÃO


Rosângela Rocha Ventura


"O que pode criar um monstro?
O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de
outras duas jovens por nada?
Será que é índole? Talvez, a mídia? A influência da televisão? A
Situação social da violência? Traumas? Raiva contida? Deficiência
social ou mental? Permissividade da sociedade? O que faz alguém achar
que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer
reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de
100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?
O rapaz deu a resposta: "ela não quis falar comigo".
A garota disse: não, não quero mais falar com você. E o garoto,
dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.
Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os
programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito
simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem
serem chamados. Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando
nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros nãos nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia
namorar um rapaz de 19. Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria
sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de
orelha. Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de
um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde,
com sorte, já tinha escapado com vida. Faltou a polícia dizer NÃO ao
próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do
caso, que permitiu que o tal seqüestrador conversasse e chorasse
compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim. NÃO. Pelo jeito, a única que disse não nessa história
foi punida com uma bala na cabeça.
O mundo está carente de nãos. Vejo que cada vez mais os pais e
professores morrem de medo de dizer não às crianças. Mulheres ainda
têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos temem dizer não às
esposas). Pessoas têm medo de dizer não aos amigos. Noras que não
conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos
subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos. E
assim são criados alguns monstros. Talvez alguns não cheguem a
seqüestrar pessoas. Mas têm pequenos surtos quando escutam um não,
seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do
gerente do banco. Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é
legal.
Os pais dizem, "não posso traumatizar meu filho". E não é raro eu
ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos. Outros gastam o que não
têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas
para suas crias. Sem falar nos adolescentes. Hoje em dia, é difícil
ouvir alguém dizer: "Não, você não pode bater no seu amiguinho. Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos. Não, você não vai fumar maconha
enquanto for contra a lei. Não, você não vai passar a madrugada na
rua. Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação. Não, você
não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos. Não, essas
pessoas não são companhias pra você. Não, hoje você não vai ganhar
brinquedo ou comer salgadinho e chocolate. Não, aqui não é lugar para
você ficar. Não, você não vai faltar na Escola sem estar doente. Não,
essa conversa não é pra você se meter. Não, com isto você não vai
brincar. Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque".
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes
NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles. E aí, no primeiro
não que a vida dá (e a vida dá muitos), surtam. Usam drogas. Compram
armas. Transam sem camisinha. Batem em professores. Furam o pneu do
carro do chefe. Chutam mendigos e prostitutas na rua. E daí por
diante.
Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo
contrário. Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com
um amor real, sem culpa, tranqüilo e livre, conseguem perfeitamente
entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer – é
também responsabilidade. E quem ouve uns nãos de vez em quando também
aprende a dizê-los quando é preciso. Acaba aprendendo que é importante
dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas
maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos
amem. O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que
cruzam o meu caminho quando acredito que é hora e tento respeitar
também os nãos que recebo. Nem sempre consigo, mas tento. Acredito que
é aí que está a verdadeira prova de amor. E é também aí que está a
solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos
dias."

Cazuza deveria ser idolatrado?


Uma psicóloga que assistiu ao filme Cazuza escreveu o seguinte texto:

"Fui ver o filme Cazuza, há algum tempo atrás, e me deparei com uma coisa estarrecedora. As pessoas estão cultivando ídolos errados.
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza? Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado. No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai, que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já que tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora.
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme. Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor..
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido.
Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar... Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos. Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre."


Karla Christine
Psicóloga Clínica

Leu?

Concorda com a psicóloga?

10 de abr. de 2008

O Cérebro Humano




Por Airton Luiz Mendonça
Artigo do Jornal O Estado de São Paulo


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo. Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sangüínea. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr-do-sol.
Compreendido esse ponto, há outra coisa que você tem que considerar: Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e, portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular (isso é proibido!) ao mesmo tempo. Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente). O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, em vez de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa etc. são apagados de sua noção de passagem do tempo. Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir: as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... Enfim, as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades) vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ROTINA. Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque). Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos. Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões-postais e cartas. Tenha filhos (eles destroem a rotina) e sempre faça festas de aniversário para eles, e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).
Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.
Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.
Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.
Seja diferente.
Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos. Em outras palavras, VIVA!!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo. E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais vivo do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos. Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes, com religiões diferentes e que gostam de comidas diferentes.
Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?
Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida..
ESCREVA em tAmaNhos diFeRenTes e em CorES difErEntEs!
CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE.....

VIVA!!!

5 de mar. de 2008

Pare o mundo que eu quero descer...


Meus amigos,

Saudações!

Há quase um ano não ia ao Estádio José Mammoud Abbas. Sábado, 1º de março, não sei por qual motivo, resolvi ir ao campo. Resultado: Democrata-GV 0 x 3 Guarani-DV. Que fiasco!
O placar não significa que o time de Divinópolis seja uma grande equipe. Aliás, a zaga tem um grossão chamado Micão (madeira-de-dar-em-doido!). O Guarani teve 3 chances e aproveitou todas. O Democrata teve umas 12 e não conseguiu fazer um mísero gol, inclusive perdendo um pênalti (Ely Tadeu chutou na trave).
A defesa do Democrata-GV é sinistra, fraquíssima. Há um tal de Lúcio, jogador do Atlético-MG, que é o péssimo dos péssimos. Um sujeito que está na profissão errada. Deveria bater uma laje, capinar um lote ou descarregar caminhão na Rua São Paulo. Bonde!!!
Tive saudades do Paulinho Batistote, Darcy Menezes, Jairo (Tanque), Juvenal, Wellington, Pagani, Antônio Carlos ("O Menino do Rio"), Tô e outros. Que pobreza o futebol de hoje, coisa feia!
Acho que vou ficar mais algum tempo sem voltar ao estádio. Jogo do Cruzeiro aqui, nem pensar. Não vou mesmo. Pra quê? Ver Thiago Heleno, Thiago Martinelli, Léo Fortunato, Fábio (frangueiro!), Fernandinho, Charles (péssimo!) e outros "cabeças-de-bagre"? É melhor assistir a um filme do Jason ou do Freddy Kruger (é assim que se escreve?).
Bem, era esse o desabafo. Ah, ainda temos que ouvir as pessoas na rua cantando a música do "Créu".
Pra mim, chega! Pare o mundo que eu quero descer...

25 de jul. de 2007

Conchita Martínez


Conchita Martínez, minha cadela, está completando hoje, 25 de julho, 10 anos. Parece que foi ontem a sua chegada em nossa casa. Pequenininha, olhinhos fechados, patinhas inoperantes. Um filhotinho afastado precocemente da mãe. O lar se encheu de alegria e uma década se passou. Obrigado, Conchita, pelo carinho, pelo companheirismo, pela fidelidade e pela lealdade. Buscamos nos animais aquilo que não encontramos no ser humano.
Felicidades, Conchita!!!

23 de jul. de 2007

TRANSCOLIN



A extinta Viação Transcolin fazia a linha Governador Valadares/São Paulo. Salvo engano, sua sede era em Leopoldina (MG). Após um sério acidente com um dos ônibus e atolada em dívidas devido às indenizações, a empresa vendeu suas linhas para a gigante Itapemirim.
Em 1972, fui a São Paulo pela Transcolin. Eu tinha apenas 5 anos. Bons tempos.

15 de abr. de 2007

Um Pouquinho do Brasil


Por JORGE SANTANA
12 Abril 2007

"Quantos torcedores já morreram no Mammoud Abbas, Marcelo Stéfani, Alçapão do Bonfim ou Vila Belmiro? Nenhum. Esses estádios, contudo, estão vetados para as semifinais dos campeonatos mineiro e paulista. Aptos, segundo as duas federações, estão Pacaembu, Morumbi e Mineirão, que já foram palcos de mortes. A inteligência brasileira é insuficiente pra garantir segurança de vôo. E também pra dar um mísero prêmio Nobel ao país. Sua exuberância só se revela na produção de regulamentos de campeonatos. Já houve caso de time que precisou perder pra se classificar. Passou. A moda agora é atropelar critérios esportivos impedindo que alguns clubes tenham mando de jogos. E não me venham com a desculpa de que os estádios vetados não comportariam todos os torcedores que gostariam de assistir jogos decisivos. Por este critério, finais de Copa do Mundo só poderiam ser jogadas em estádios pra 1 milhão de pessoas. Para oferecer segurança, basta não vender entradas além da capacidade do estádio. E não permitir a presença de torcedores sem ingressos em suas imediações. Assim, nenhum estádio precisaria ser vetado e o critério esportivo ficaria preservado. Impedir o mandante de jogar em seu campo é imoral. O futebol brasileiro merece uma paródia safada do samba de Ary Barroso. Após elaborar regulamentos sem considerações éticas, os cartolas - com um coro formado por jornalistas e torcedores que os apóiam - deveriam sair por aí cantando 'Isso aqui, ioiô, é um pouquinho de Brasil iaiá'."


Esse texto do escritor e cruzeirense Jorge Santana está perfeito.
O problema do nosso futebol são os dirigentes, esses incompetentes, burros (sem ofender os muares...).
Como não deixaram o Democrata-GV jogar em casa, seus fiéis torcedores rumaram para Belo Horizonte. Isso sim é fanatismo.

4 de mar. de 2007

O Último Chamamento


Falar sobre Ecologia? Ah, é muito simples. Vou a um site de busca (Google, por exemplo), digito o termo em questão, escolho o texto mais complexo e bonito, copio, formato e pronto. Belo trabalho teórico. Certo? Errado!
Já está na hora de encararmos a realidade de frente. Colocar em prática o que estamos protelando há anos. Chega de palavras bonitas, projetos fantásticos e nenhuma ação. O planeta pede socorro e pouco estamos fazendo. Até quando vamos esperar? Desmatamento, esgoto jogado nos rios e oceanos, destruição das nascentes, uso inadequado do solo e subsolo, lixo espalhado pelo chão, emissão de gases tóxicos. E continuamos esperando, esperando...
Assisti pela televisão, há poucos dias, a uma palestra proferida pelo teólogo e antropólogo Leonardo Boff. Ele, muito sensato e seguro, foi bastante incisivo: “Estamos chegando ao fim”. A Terra não suporta mais. Engana-se quem pensa que nosso planeta, apenas um corpo celeste na imensidão do universo, vai acabar. Não, quem vai desaparecer é a espécie humana. A Terra vai se recuperar, apesar de levar anos para isso. Sim, caro leitor, é o HOMEM que vai ser extinto. Muitas espécies também nos acompanharão, mas outras sobreviverão. Segundo Leonardo Boff, os cientistas acreditam que os moluscos cefalópodes (polvos e lulas) é que dominarão o planeta. Por favor, nenhum trocadilho com um certo governante que existe por aí. Aliás, o polvo já é considerado o mais inteligente dos animais invertebrados.
Se todos os países do mundo fossem desenvolvidos e industrializados, assim como Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, precisaríamos de três a quatro Terras. Sim, pois quanto maior o desenvolvimento, dentro da mentalidade atual, maior o consumo e a utilização das reservas naturais. O conforto tem um alto preço também para o planeta. Por isso, é tão difícil convencer os Estados Unidos a assinarem, por exemplo, o Protocolo de Kyoto, documento firmado por vários países que se comprometem a diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, entre outras medidas.
Não fique só esperando mudanças e atitudes governamentais. Faça a sua parte. Comece a mudança por você. A conscientização e a educação ambiental são os pré-requisitos essenciais. Você separa o lixo reciclável do úmido? Dá preferência aos produtos biodegradáveis? Prefere o refrigerante em casco retornável ao refrigerante em casco descartável? A teoria é linda, mas a prática...
Portanto, não é a Terra que pede socorro. É a espécie humana, o Homo sapiens sapiens. Ou, como disse Leonardo Boff, o Homo demiens demiens. De demente, mesmo!
Na condição de único ser vivo que polui e degrada, o homem consegue também destruir outras espécies. Isso é lamentável. Mas, a Terra vai resistir. Para alguns cientistas e ambientalistas, o caos está muito próximo. Os mais pessimistas dizem quatro anos e os mais otimistas, vinte. Secas, enchentes, aquecimento global, fome, pragas. A verdade é dura, mas precisa ser dita.
A receita? Mudar nossos princípios, nossa ganância, nosso consumo exagerado. Já pensou pra onde vai aquele celular que você troca a cada seis meses? E aquelas malditas garrafas pet? O descartável trouxe conforto para o homem e lixo para o planeta.
É, talvez, o último aviso para que a humanidade possa, enfim, descruzar os braços e partir para a ação. Pode ser que não tenhamos uma nova oportunidade.